quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

RECREIO CLUBE DE QUEIMADAS



RECREIO CLUBE DE QUEIMADAS

A antiga sede da Sociedade Filarmônica Recreio de Queimadas foi desativada no ano de 1943, sob a presidência do Dr. Reinaldo Vicente de Sales que vendeu o prédio por seis mil cruzeiros ao então Coletor Estadual, Floriano Esteves, com o objetivo de construir tão logo fosse possível, uma sede nova, mais moderna e mais adequada às exigências sociais da época. Assim é que foi iniciada, no fim daquele mesmo ano de 1943, a construção do atual Recreio Clube, à rua Itapicuru, de acordo com uma planta oferecida pelo arquiteto Arlindo Paiva. As obras sofreram solução de continuidade devido a dificuldades diversas, até que no ano de 1945, os trabalhos foram retomados, tendo à frente, como Presidente, o Sr. Isidoro Mendonça, coadjuvado pelos Srs. Aderbal Esteves, Vilobaldo Araujo, Antonio Esteves e outros associados.
A nova casa de festas foi inaugurada em 3 de junho de 1945, com toda pompa e solenidade, marcando época o grande baile a rigor oferecido à sociedade local e aos inúmeros visitantes que prestigiaram esse evento até hoje saudosamente relembrado. Daí por diante o Recreio Clube passou a liderar os bailes tradicionais da cidade: Santo Antônio, São João, São Marçal, micaretas, festas memoráveis abrilhantadas por personalidades ilustres, dentre as quais destacam-se governadores e secretários de Estado, deputados, altas autoridades e comitivas de municípios vizinhos.
Na sua fase áurea criou-se o hino do Recreio, com letra e música, respectivamente do Dr. Zenon Campos e maestro Antonio Gonzaga, o qual até hoje, quando executado, arrasta correntes de dançarinos ao salão.


 HINO AO RECREIO CLUBE

Recreio Clube, velho remoçado
Alinhado, adorado
Primeiro aparecido no batente
Renitente, independente


E numa farra, então
Madruga bo salão...  bis


A vida assim
É uma ilusão
É doce abrigo
Recreio querido
Do meu coração.


E numa farra então
Madruga no salão...bis




Fonte: Nonato Maques, in Santo antônio das Queimadas. pag. 222/223.






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